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segunda-feira, maio 09, 2011

SANTA INQUISIÇÃO

INQUISIÇÃO O REINADO DO MEDO.
Perseguição, torturas e mortes.Os terríveis 700 anos em que a Igreja matava quem ia contra suas crenças.

Mas eis que chega a inquisição e transforma todas as mulheres independentes em bruxas ou prostitutas ― o que dava no mesmo, até então. E as fogueiras da Europa não se importavam se a mulher fosse loira, ruiva ou morena.

O número de processos de sodomia feminina (lesbianismo) registrado pelo visitador da inquisição no Brasil, no século XVI, também era grande. É claro que havia lésbicas, mas muitas das acusadas de "ajuntamento carnal" com outras mulheres o faziam por completa incompreensão de seus maridos, falta de afeto e vida cruel.

Havia ainda aquelas que eram obrigadas a esperar a volta de um marido explorador que talvez nem estivesse mais vivo. Às vezes a espera superava décadas. Se a mulher se casasse novamente, poderia ser acusada pela inquisição de bigamia. Se "pulasse a cerca" com um vizinho, era acusada de adultério. A sodomia, por sua vez, era considerada um delito menor. Menor até que o homossexualismo masculino, já que os homens do Santo Ofício não podiam conceber a idéia do "ajuntamento carnal" sem que houvesse penetração.

Estimativa de mortos na época:



AS MULHERES DAQUELA ÉPOCA, ERAM SUBMETIDAS À VÁRIAS TORTURAS.
ALGUNS EXEMPLOS DELAS....

























A função das mulheres brancas que vinham de Portugal era uma só: parir. E parir um varão, isto é, dar filhos homens a seus maridos. Essas mulheres estavam acostumadas a um mínimo de conforto na metrópole. Ao chegar aqui, encontraram o próprio inferno: calor, bichos, falta de tudo o que se possa imaginar e, sobretudo, de quem as entendesse. Elas eram escolhidas pelos homens, muitos deles degredados, e ainda tinham que providenciar o dote, uma espécie de recompensa para o sujeito que aceitasse "desencalhá-la". No fim das contas, a mulher branca valia menos do que uma vaca e a situação das chamadas "negras" (índias) e as "negras de Guiné" (negras africanas) não era diferente. Estupros e abusos eram mais comuns do que se pensa; as mulheres do século XVI não eram donas sequer do próprio corpo.

A necessidade de se casarem se explicava pela constante ameaça a que estavam expostas: era preciso um marido para garantir-lhes o sustento, defendê-la de feras e, sobretudo, do assédio de outros homens. As viúvas ficavam à mercê desse assédio e da fome, já que eram impedidas de trabalhar. Se não conseguissem se casar novamente, acabavam seguindo a predição da sociedade e virando prostitutas para garantir o próprio sustento.

Depois de tudo isso, é compreensível que as mulheres tenham queimado sutiãs, usado mini-saia e depois a tenham trocado pelo par de calças jeans. O problema foi quando resolveram trocar as calças jeans pelas de linho, acrescentando um terninho, uma gravata e uma pasta debaixo do braço. Problema porque em vez de assumirem sua independência, mantendo a essência feminina, começaram a competir com os homens e a imitá-los. A competição poderia ao menos ser mais justa, caso as regras desse jogo não tivessem sido criadas, exclusivamente, por eles.

São poucas as mulheres que ocupam lugares de destaque dentro de empresas e em cargos políticos, hoje. E são ainda mais escassas aquelas que conseguem fazer isso sem precisar vestir a fantasia de "mulher macho", para serem levadas a sério tanto por homens quanto por elas mesmas.

É impressionante como nos deixamos aprisionar pelos estereótipos propagados na sociedade e na mídia: novelas em que as personagens femininas são histéricas; revistas que ensinam 53 idéias para agradar o homem na cama, na mesa e no banho, ou 82 formas de ficar linda de morrer para o namorado; as "músicas" de axé, funk, pagode etc. que tratam as mulheres como "cachorras"... Enfim, é um bombardeio de informações que aproveita a reação feminina ao machismo histórico e a joga do lado oposto: o da masculinização.


Uma bobagem só. Somos independentes, não auto-suficientes, assim como os homens. Sempre vamos precisar deles como eles de nós.

Ao longo da história, nos obrigamos a ser aquilo que os homens queriam que fôssemos: bruxas, putas, mães, escravas, empregadas, damas, misses etc., tolerando os defeitos masculinos com a intenção de receber amor em troca. Está mais que na hora de eles quererem o melhor que temos para oferecer: companheirismo e cumplicidade.

Os homem vivem dizendo não entender o que as mulheres querem. Ora, queremos o de sempre: ser amadas. Sempre soubemos das mentiras que os homens contam, mas queremos tanto acreditar nelas que fingimos não ouvi-las. Do mesmo modo que os homens fingem não ouvir as verdades que as mulheres contam.

Mas felizmente a humanidade pôde evoluir, ter liberdade, as Antigas Religiões estão ressurgindo lentamente, mas constantes.

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